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  • PIB deve crescer abaixo de 2% em 2026, na projeção da CNI


    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta quarta-feira (10/12) as projeções econômicas para o ano de 2026, que será marcado por um novo pleito eleitoral que, ao que tudo indica, deve ser novamente polarizado.

    Durante o anúncio das projeções, o presidente da entidade, Ricardo Alban, demonstrou estar pouco confiante com o andamento da economia no próximo ano, sobretudo em virtude dos juros mais altos. De acordo com a entidade, a taxa nominal já poderia estar entre 11% e 12%, e não em 15% anuais, como está atualmente. A taxa real  — que desconta a inflação oficial — ainda é superior a 10%.

    Diante disso, a CNI projeta uma Taxa Selic de 12% no final de 2026, levando em consideração os últimos movimentos do Banco Central e a perspectiva para as próximas reuniões. Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) encerra a última reunião do ano, com a tendência praticamente certa de manutenção da taxa atual.

    Alban reforçou que o Banco Central deve pensar em outras formas de controle inflacionário além da tradicional taxa de juros. Segundo ele, essa ferramenta não pode ser utilizada “a qualquer preço” e que o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e os outros diretores devem pensar em uma solução equilibrada para a economia como um todo. “Isso tem que ser feito dentro de uma perspectiva de uma lógica de Estado, de país, de desenvolvimento econômico e social de médio e longo prazo”, comentou.

    Inflação e PIB

    A entidade também projeta uma inflação de 4,1% no próximo ano, abaixo do teto da meta prevista para o período. Diante disso, a CNI considera que os juros reais devem encerrar o ano no patamar de 7,9%, ainda elevado, mas abaixo dos dois dígitos atuais. De acordo com a confederação, essa taxa ainda deve inibir o crescimento econômico e o investimento no país.

    A respeito do PIB, a CNI projeta um crescimento consideravelmente menor do que o estimado para 2025. Enquanto a entidade prevê um avanço de 2,5% neste ano, sobretudo por conta dos bens resultados do agronegócio, em 2026 a projeção cai para 1,8%, com a indústria (1,1%) cada vez menos aquecida e os serviços (1,9%) puxando relativamente a economia para cima no ano.

    Para o diretor de Economia da CNI, Mario Sergio Telles, as eleições devem impactar também o controle fiscal, principalmente dos estados. “Para o ano que vem, deve ter uma aceleração nesse ritmo de crescimento das despesas, isso está relacionado ao ciclo eleitoral e isso é comum. Como no ano passado nós tivemos a despesa dos municípios, que é a eleição foi municipal, ano que vem isso deve acontecer nos estados”, avaliou Telles.

    O presidente da CNI também reforçou a falta de incerteza para o próximo ano, sobretudo em relação às despesas. “Todo o ciclo eleitoral sempre é preocupante para a indústria. Até que nós temos falado talvez mais ou menos preocupante agora. Primeiro, que nós voltamos a ver uma tendência de polarização. Isso é preocupante, porque as uniões populistas tendem a ganhar mais força, independente de se seja ano eleitoral, ou não”, destacou.

    Fonte: correiobraziliense



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