Usamos cookies e tecnologias semelhantes para ajudar a personalizar conteúdos, adaptar e avaliar anúncios e oferecer uma experiência melhor. Ao clicar em "Aceito" você concorda com isso, conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Para mais dúvidas entre em contato com nossa equipe de atendimento.
  • Bancões perdem R$ 5 bi em valor de mercado em uma semana


    Os 5 maiores bancos listados na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) registraram perdas de R$ 5 bilhões na semana que se encerrou na 6ª feira (22.ago.2025). O BTG Pactual puxou a desvalorização ao recuar R$ 6,3 bilhões em relação ao fechamento de 15 de agosto.

    O Itaú e o Banco do Brasil foram as outras duas grandes instituições financeiras que recuaram no período, com perdas de R$ 1,3 bilhão e R$ 860 milhões, respectivamente. Em contrapartida, Bradesco (avanço de R$ 2,4 bilhões) e Santander (subiu R$ 1,1 bilhão) ganharam valor de mercado em uma semana.

    O levantamento é de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta.

    Os 5 bancos tiveram um baque de R$ 42 bilhões na 3ª feira (19.ago) depois de uma determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino a respeito da aplicação de decisões estrangeiras no Brasil. De acordo com ele, a execução só terá efeito “mediante a devida homologação” da Justiça brasileira.

    A determinação do magistrado mexeu com o mercado financeiro naquele dia, quando o dólar foi a R$ 5,499 (alta de 1,19%) e o Ibovespa caiu 2,10%. Os principais bancos listados B3 puxaram a queda do índice, que fechou aos 134.432,26 pontos naquele dia.

    O Itaú foi o que teve a maior perda em valor nominal, de R$ 14,7 bilhões. A queda foi de 3,8%. O maior recuo percentual foi do Banco do Brasil, de 6% (ou desvalorização de R$ 7,3 bilhões).

    Todos os 5 bancões recuaram na 3ª feira (19.ago). Eis os dados abaixo:

    bancões registram perdas de R$ 42 bilhões em 1 dia na B3
    valor de mercado (em R$ bilhões)

    Instituição financeira 18.ago.2025 19.ago.2025 Perdas Variação (%)
    Itaú 385,3 370,6 -14,7 -3,8
    BTG 228,7 217,3 -11,4 -5,0
    Banco do Brasil 120,3 113,0 -7,3 -6,0
    Bradesco 160,5 155,1 -5,4 -3,4
    Santander 100,9 97,7 -3,2 -3,2
    Total 995,7 953,7 -42,0 -4,2

    RAZÕES PARA BAQUE
    Einar Rivero afirma que o impacto se deu por causa da incerteza jurídica. “A forte volatilidade recente no setor bancário brasileiro ilustra como decisões políticas e jurídicas, sobretudo quando envolvem normas internacionais como a Lei Magnitsky, podem impactar diretamente a percepção de risco dos investidores. Esse movimento reforça a sensibilidade do mercado não apenas a fundamentos econômicos, mas também ao ambiente regulatório e institucional”, declarou ao Poder360.

    As perdas foram atenuadas nos dias seguintes à decisão de Dino. Rivero avalia que a recuperação no fechamento da semana “demonstra a resiliência do setor e sua capacidade de acompanhar o humor mais positivo do mercado acionário como um todo”.

    DETALHES DA DECISÃO
    A decisão de Dino tem como base a ADPF 1.178. Na ação, o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) questionou na Corte a possibilidade de municípios brasileiros apresentarem ações judiciais no exterior. Alegou que isso vai contra a soberania nacional e afronta o pacto federativo.

    Dino não cita nominalmente os Estados Unidos ou a Lei Magnitsky, mas as referências em sua decisão são claras. Washington usou a Lei Magnitsky para punir Alexandre de Moraes por usar seu cargo para “autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”.

    Fonte: poder360





    <

    Planecon Contabilidade

    Rua Sacramento, 57
    Centro - Taubaté/SP - Brasil
    CEP: 12010-010
    Fone: 12.3633-7023

    Ver mapa

    atendimentoplanecon@gmail.com


    Rua Ismael Dias da Silva, 345
    Centro - Tremembé/SP - Brasil
    CEP: 12120-015
    Fone: 12.3674-1404

    Ver mapa

    Área Restrita
    © TBr Web - Tecnologia Brasil Web 2018